sexta-feira, 13 de maio de 2011

Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal.

Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade. (Isaías 5:20).
A partir do momento em que as pessoas deixaram de ter Deus como seu guia foram perdendo gradualmente a noção dos princípios, valores e regras por Ele estabelecidas. Ter Deus como guia não significa perder o interesse pela vida e por tudo o que existe. Deus criou todas as coisas para delas gozarmos. O problema é
 que dentro daquilo que existe há diversas formas de as utilizar e delas gozar.
 Os cristãos não são infelizes, bem pelo contrário têm gozo e levar vidas
 regradas para o seu corpo e espírito, ganhando com esse modo de vida
 melhores vantagens e longevidade para as suas vidas. Os cristãos
 são pessoas que vivem felizes. Têm um cântico constante em suas boas,
 falam com Deus a todo o momento, fazem outras pessoas felizes porque
 se doam e têm sentimento de solidariedade e de entreajuda. Pelo contrário
 as pessoas que levam vidas desregradas vão abrindo caminho para a aparição
 de doenças no corpo e no espírito. É mais salutar levar vidas regradas do
 que desregradas. A vida desregrada surge no momento em que a pessoa
 toma consciência de que, por si só, pode conduzir a sua vida e fazer dela
 o que quiser. Ainda que lenta e progressivamente vai dando espaço a que a
 desordem se instale por completo. Para essas pessoas não existe diferença
 entre o não fazer e o fazer mal ou o fazer e não fazer bem. Se no passado
as suas consciências as acusavam quando procediam mal, agora não reagem
 ou reagem com normalidade. Ou seja, o que era bem passa a ser mal e o
 que era mal deixa de o ser.
Neste estágio, a pessoa não consegue diferenciar uma situação da outra
 e com a sistematização do uso e abuso o que era, deixa de o ser. Por outras
 palavras se, por exemplo, furtar era errado, passa a não ser assim. Já não é
 considerado furto e passa a ser normal e generalizado. Os adeptos da nova
 era estão a banalizar o nome de Deus, banalizam a obra redentora de Jesus Cristo,
 incentivam ao aborto, à eutanásia, ao divórcio, aos casamentos entre pessoas
 do mesmo sexo, os relacionamentos perversos, à injustiça nos tribunais, que
 todo o ser humano é deus e que Deus é o ser humano, que cada um pode
 fazer o que o coração mandar, que Deus sendo amor não se preocupa com
 os actos pecaminosos, à libertinagem nos filmes, novelas e programas de televisão,
 enfim, a todo o tipo de situações que levam as pessoas a afastarem-se dos caminhos
de Deus, colocando-O ao nível da Sua criação. Do mesmo modo quem aprendeu
 os
 princípios cristãos e, pelas circunstâncias da vida os deixaram de observar,
 corrompe
 a sua consciência com a banalização desses princípios para agir como se nunca
 antes
tivesse aquele conhecimento. Os valores e princípios que foram e ainda são as bases da sociedade estão em decadência e estão a ser repensados e reformulados pelas alas ditas liberais das sociedades. Os conceitos de família, honestidade, fé, autoridade, vergonha, integridade, amor ao próximo, autoridade, patriotismo, entre outros, estão a cair na banalização e não são tomados na devida conta, o que faz com que se esteja a dar uma inversão dos valores, ou seja, a noção de mal ou bem estão completamente invertidos.
Desde que as pessoas deixaram de seguir os princípios de Deus e se guiaram pelo
 seu "eu", pelo seu egocentrismo e orgulho como resultado do pecado, os seus
 caminhos se tornaram tortuosos. E nesta corrida desenfreada pretendem quebrar
com as instituições do "passado" (regras, valores e princípios) para poderem viver,
 segundo dizem "uma vida plena e livre". Cada um puxa para o seu lado, opinando do
que não sabe, mas que com a insistência acaba por afagar a consciência dos mais resistentes. Dá-se então a troca de valores: o que era mau passa a ser bom e o que era bom passa a ser mau.
Esta é a situação que hoje em dia verificamos. Será que nós os que permanecemos
 firmes no discernimento entre o bem e o mal estamos errados? Será que não
 acompanhamos os tempos e a modernidade? Será que nos esquecemos
 de viver vidas plenas? Onde poderemos buscar respostas para questões como estas?
Vejamos o que diz a Palavra de Deus. Salmos 38:19-22 "Mas os meus inimigos
 estão vivos e são fortes, e os que sem causa me odeiam se engrandecem.
 Os que dão mal pelo bem são meus adversários, porque eu sigo o que é bom.
Não me desampares, SENHOR; meu Deus, não te alongues de mim. Apressa-te
 em meu auxílio Senhor, minha salvação". Sempre existe uma orientação para
nós e a Palavra de Deus é a fonte onde podemos buscar a bênção. Digo bênção porque manter-se firme nos princípios de Deus é realmente uma bênção.
Aqui temos um sério aviso: Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal!
 Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade (Isaías 5:20). Pelo que, como
 a língua de fogo consome o restolho, e a palha se desfaz na chama assim,
 a raiz deles será como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porque
 rejeitaram a lei do Senhor dos exércitos, e desprezaram a palavra do Santo de Israel (Isaías 5:24).
Então porque isto sucede? Porque procedendo de maneira inversa ao estabelecido
 pela lei de Deus, o maligno consegue levar para a sua área de influência grande
 número de pessoas que, não estando avisadas destes perigos, escorregam e caem nas suas malhas e dificilmente conseguem escapar.
Resta que cada leitor tenha o bom senso de saber discernir entre o bem e o mal,
não se devendo preocupar em ser chamado antiquado ou fora de moda. O prémio
 que temos diante de nós justifica qualquer sacrifício. Esse sacrifício é por demais compensador.

Helder Flávio Gomes de Morais
Servo do Deus Altíssimo

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